Rᴇʟɪɢᴀʀ
Imagens - trajetória do caminho espiritual que sigo ligado ao Xamanismo Maya - Tolteca, ao Xamanismo Universal e ao Caminho Vermelho.
Já me conecto com essas práticas ancestrais há 13 anos através de vivências, rituais, estudos, mas comecei a fotografar esse andar, somente a partir do ano de 2018, através de uma câmera analógica e rolos de filmes. Nesta época comecei os estudos do Xamanismo Maya-Tolteca, através do Instituto de Investigação, Nahualli com o nagual mexicano Carlos Jesus Castillejos. Mais tarde já com equipamento digital, acompanho em Minas Gerais, a Mamãe Ursa, no espaço Luanda e logo depois , em Brasília, a Lua Rosa Vermelha, no espaço, Lua da Floresta.
Para fotografar é necessário tempo, um tempo de espera, um diálogo entre eu e a matéria. O que me importa, quando fotografo, é a aproximação com as pessoas, os seres e os lugares. É aprender com os outros é entender o outro e também se fazer entender.
Com a câmera fotográfica, entra-se em outro ritmo, o olho que vê pelo orifício espera, respira-se lentamente... É preciso estar inteiro com a paisagem para perceber seus movimentos.
Fotografar, para mim, também é estar sem a câmera fotográfica. Toda a descoberta no caminho faz parte da imagem que será formada logo em seguida, quando se está novamente com a câmera. Tudo se interpenetra, mistura, participa: fotografar é uma relação.